A ação de cobrança de seguro obrigatório prescreve em três anos conforme Súmula 405 do Superior Tribunal de Justiça; no caso, como se trata de ação de cobrança do valor integral do seguro, o prazo "a quo" é contado da data do acidente, portanto, quando do ajuizamento da presente ação em 30 de setembro de 2014, o lapso temporal de três anos já havia se completado e assim a ação está prescrita.
Vistos, etc.
FACSR propôs ação de cobrança de indenização DPVAT por invalidez permanente contra SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S. A., argumentando em suma, que...
QUESTÕES SOBRE SEGUROS E A VENDA DE VEÍCULOS SINISTRADOS (PERDA TOTAL)
Informações do jeito que você compreende. Dúvidas sobre apólice, prêmio, acidentes, perda total. O que é, como contratar, artigos, julgados e jurisprudência.
VOCÊ ENCONTROU O QUE QUERIA? PESQUISE. Nas guias está a matéria que interessa a você.
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quinta-feira, 12 de maio de 2016
A AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT) PRESCREVE EM TRÊS ANOS
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prazo,
prescrição,
sequela funcional,
sequela morfológica
terça-feira, 10 de maio de 2016
NA PERDA TOTAL DO VEÍCULO, SEGURADORA DEVE PAGAR O VALOR DA DATA DO ACIDENTE. Pagamento na data de liquidação e cláusula abusiva.
Seguradora é assim mesmo: a gente paga com a intenção de jamais ter que usar, mas se precisar é possível que tenhamos que brigar por nossos direitos.
Em caso de perda total, a seguradora deve pagar a indenização referente ao valor médio de mercado do automóvel na data do acidente, e não na data do efetivo pagamento (liquidação do sinistro). A decisão é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao julgar um caso acontecido em Goiás.
Em junho de 2009, o proprietário de um caminhão da marca Scania se envolveu em...
quarta-feira, 20 de abril de 2016
VÍTIMA DE ACIDENTE CAUSADO EXCLUSIVAMENTE POR TREM NÃO TEM DIREITO AO SEGURO DPVAT
Para ter direito ao recebimento do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), é necessário que a vítima tenha se envolvido em acidente com veículos que possuam motor próprio e circulem por vias terrestres (asfalto ou terra). Veículos que trafegam sobre trilhos, como é o caso de trens, não estão abarcados pela cobertura do seguro.
O entendimento foi firmado pela Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao analisar pedido de indenização de viúva que perdeu seu esposo em 2006, em virtude de um atropelamento ferroviário no Rio de Janeiro. A vítima fazia a manutenção dos trilhos quando foi atingida por um trem que se...
sábado, 29 de junho de 2013
Cobrança de seguro de vida. Contratante do seguro que, em vida, substituiu o rol de beneficiários do seguro previsto na apólice. Possibilidade. Capital segurado que deve ser entregue a quem o contratante indicou por ato de livre e espontânea vontade. Inteligência dos arts. 791 e 792 do CC/2002
Contratante do seguro pode, durante a vigência da apólice, alterar o beneficiário.
Não deve o intérprete se distanciar da concepção de que o seguro de vida encerra, necessariamente, uma estipulação em favor de terceiro. Não há, na lei, qualquer proibição de que a designação do beneficiário seja feita no momento da celebração do contrato ou em momento posterior. Essa é a razão de a lei permitir que o segurado substitua o beneficiário a qualquer tempo, sem expor qualquer motivação para o exercício dessa vontade manifestada. Ela, portanto, pode ser revogada ad nutum e por mais de uma vez" (José Augusto Delgado)
EMENTA: CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. COBRANÇA DE SEGURO DE VIDA. CERCEAMENTO DE DEFESA ANTE A NÃO APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS ORIGINAIS. PRELIMINAR AFASTADA. MÉRITO. CONTRATANTE DO SEGURO QUE, EM VIDA, SUBSTITUIU O ROL DE BENEFICIÁRIOS DO SEGURO PREVISTO NA APÓLICE. POSSIBILIDADE. CAPITAL SEGURADO QUE DEVE SER ENTREGUE A QUEM O CONTRATANTE INDICOU POR ATO DE LIVRE E ESPONTÂNEA VONTADE. INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 791 E 792 DO CÓDIGO CIVIL. RECURSO DESPROVIDO. A apresentação do documento original não...
Não deve o intérprete se distanciar da concepção de que o seguro de vida encerra, necessariamente, uma estipulação em favor de terceiro. Não há, na lei, qualquer proibição de que a designação do beneficiário seja feita no momento da celebração do contrato ou em momento posterior. Essa é a razão de a lei permitir que o segurado substitua o beneficiário a qualquer tempo, sem expor qualquer motivação para o exercício dessa vontade manifestada. Ela, portanto, pode ser revogada ad nutum e por mais de uma vez" (José Augusto Delgado)
EMENTA: CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. COBRANÇA DE SEGURO DE VIDA. CERCEAMENTO DE DEFESA ANTE A NÃO APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS ORIGINAIS. PRELIMINAR AFASTADA. MÉRITO. CONTRATANTE DO SEGURO QUE, EM VIDA, SUBSTITUIU O ROL DE BENEFICIÁRIOS DO SEGURO PREVISTO NA APÓLICE. POSSIBILIDADE. CAPITAL SEGURADO QUE DEVE SER ENTREGUE A QUEM O CONTRATANTE INDICOU POR ATO DE LIVRE E ESPONTÂNEA VONTADE. INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 791 E 792 DO CÓDIGO CIVIL. RECURSO DESPROVIDO. A apresentação do documento original não...
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Seguradora é obrigada a pagar seguro a viúva cujo marido se suicidou no primeiro ano de vigência do contrato
Empresa se negava a pagar seguro porque o suicídio ocorreu no primeiro ano de vigência do contrato
“O seguro de vida cobre o suicídio não premeditado”. “Salvo se tiver havido premeditação, o suicídio do segurado no período contratual de carência não exime o segurado do pagamento do seguro”. Citando essas duas súmulas do Supremo Tribunal Federal (STF), o desembargador relator Tibúrcio Marques, da 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), decidiu acatar recurso de uma viúva, que pleiteava na Justiça, junto à Cia Seguros Aliança Brasil, o direito de receber seguro de vida do marido, que se suicidou.
O proprietário rural D.N.B.,
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Segurado que omite no contrato doença preexistente conhecida por ele não tem direito à indenização securitária
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), confirmando acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), negou provimento ao recurso especial da viúva e das filhas de um segurado que morreu de câncer e teve o pagamento do seguro de vida recusado.
O TJSP, diante das provas do processo, reconheceu que, ao preencher o questionário sobre as suas condições de saúde, o segurado deixou de prestar declarações verdadeiras e completas quanto à existência de doença grave por ele conhecida. Nessa hipótese, ficou caracterizada a má-fé, que afasta o direito da indenização securitária.
Seguindo o voto do relator, ministro Villas Bôas Cueva, a Turma considerou comprovada a
O TJSP, diante das provas do processo, reconheceu que, ao preencher o questionário sobre as suas condições de saúde, o segurado deixou de prestar declarações verdadeiras e completas quanto à existência de doença grave por ele conhecida. Nessa hipótese, ficou caracterizada a má-fé, que afasta o direito da indenização securitária.
Seguindo o voto do relator, ministro Villas Bôas Cueva, a Turma considerou comprovada a
Seguradora é condenada a pagar dpvat integral por invalidez permanente
Provas evidenciaram que a parte autora foi vítima de acidente automobilístico acarretando debilidade permanente,o que faz jus ao beneficio do seguro no valor legalmente estabelecido
A juíza da 9ª Vara Cível de Brasília julgou procedente o pedido de acidentada e condenou a Federal Vida e Previdência S/A ao pagamento do DPVAT no valor equivalente a R$ 13.500,00. A seguradora havia pago somente o valor R$ 3.365,00 à acidentada, alegando que eventual indenização deve ser proporcional ao grau de invalidez.
Alegou a autora,
segunda-feira, 4 de março de 2013
STJ. Passageiro que caiu ao descer de ônibus tem direito à indenização do seguro obrigatório
A diminuição definitiva de capacidade motora, ocasionada por queda sofrida ao descer de coletivo urbano, está coberta pelo Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores (DPVAT).
O entendimento é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A vítima do acidente moveu ação de cobrança contra a Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S/A, alegando que deveria receber o seguro obrigatório em decorrência da redução definitiva de sua capacidade motora, ocasionada por queda sofrida ao descer de transporte coletivo urbano.
O pedido não foi acolhido pelo juízo de primeiro grau, que...
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Seguradora terá de cobrir despesas médicas pelo DPVAT até o limite legal de oito salários mínimos por pessoa
No reembolso de despesas com assistência médica e suplementares (DAMS), cobertas pelo Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), o hospital particular que atendeu vítimas de acidente de trânsito tem o direito de receber pelo que comprovadamente foi gasto, até o limite de oito salários mínimos por pessoa, independentemente de valores inferiores fixados em resoluções do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).
O entendimento é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por maioria, seguindo voto do ministro Villas Bôas Cueva, a Turma negou recurso da Bradesco Seguros S.A. em processo movido contra...
O entendimento é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por maioria, seguindo voto do ministro Villas Bôas Cueva, a Turma negou recurso da Bradesco Seguros S.A. em processo movido contra...
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Seguradora tem que quitar parte de saldo devedor de financiamento do SFH por falecimento de co-mutuário Após o falecimento, tanto o Banco quanto a Seguradora negaram a cobertura do seguro, alegando suposta doença preexistente.
A Quinta Turma Especializada do TRF2 condenou a empresa Caixa Seguros S/A a quitar parte do saldo devedor de contrato de financiamento imobiliário pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), em razão do falecimento de um dos mutuários.
O autor da causa havia feito composição de renda com sua esposa para firmar o contrato habitacional com a Caixa Econômica Federal (CEF). No entanto, após a morte da mutuária, tanto o Banco, quanto a...
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Seguro. Omissão de doença preexistente. HIV. Quebra da boa-fé
Uma vez comprovado que ao tempo
da celebração da avença já tinha o segurado pleno conhecimento da existência da
doença que o acometia, tendo omitido tal circunstância, a indenização
securitária não é devida. Necessidade de boa-fé para ambos os contratantes.
EMENTA: Apelação cível.
seguro. omissão de doença preexistente. sida. quebra da boa-fé. Uma vez
comprovado que...
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Seguradora é condenada a pagar valor integral por invalidez parcial
A Sul América Seguros deverá indenizar em quase R$ 50 mil reais o segurado, vítima de acidente que o deixou parcialmente inválido
A juíza de direito substituta da 15ª Vara Cível de Brasília condenou a Sul América Seguros a pagar R$ 47.868,60 mil a segurado que foi vítima de um acidente ficando parcialmente inválido. A Sul América pagou somente o valor de R$ 2.519,40 devido à invalidez ser apenas parcial, apesar...
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
DPVAT, o seguro obrigatório que pouca gente conhece
Criado na década de 70, o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por veículos automotores de via terrestre (DPVAT) tem a finalidade de amparar as vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional, não importando de quem seja a culpa dos acidentes. O seguro é útil em vários tipos de acidente e até pedestres têm direito de usá-lo. Porém, ainda é pouco conhecido.
Seguro em grupo não gera obrigação de renovação
O Superior Tribunal de Justiça decidiu que não é possível obrigar seguradora a renovar apólice de contrato em grupo e com prazo predeterminado para encerramento. Segundo o relator do caso, ministro Massami Uyeda, forçar a renovação sem considerar os aspectos atuariais do seguro levaria à inviabilização das coberturas e prejudicaria os demais segurados.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
DPVAT: No pleito de complemento de indenização, a correção monetária é devida a partir do pagamento incompleto e não da propositura da ação, nem da prolação da sentença
DPVAT: No pleito de complemento
de indenização, a correção monetária é devida a partir do pagamento incompleto
e não da propositura da ação, nem da prolação da sentença, como forma de manter
a intangibilidade da moeda ao longo do tempo.
Assim,
a correção monetária deve incidir a partir do momento em que deveria ter sido
realizado o pagamento integral, pois sua inobservância configura ilícito
contratual
Recurso: Apelação sem revisão Nº 0105828-98.2008.8.26.0100
EMENTA: Seguro obrigatório DPVAT. Diferença. Ação de
cobrança.
1. O valor da indenização do seguro obrigatório, previsto
no artigo 3º da Lei 6.194/74, é de 40 (quarenta) salários mínimos, e,
efetuando-se pagamento de quantia inferior ao previsto na lei, tem direito a
beneficiária de receber o restante que falta para atingir o montante legal, não
havendo qualquer irregularidade ou ilegalidade na quantificação baseada no salário
mínimo, conforme determina a lei
Termo para a cobrança de diferença de despesas médicas, cobertas pelo sistema DPVAT: A contagem do prazo prescricional tem início no momento em que houve o pagamento parcial.
Apelação com revisão
nº 0014186-29.2011.8.26.0362
SEGURO. DPVAT. Ação de condenação de diferença ao reembolso de despesas com tratamento médico de vítimas de acidente de trânsito envolvendo veículos automotores de via terrestre. Eficácia da cessão de crédito. Direito reconhecido à sub-rogada de haver o respectivo crédito. Acidente de trânsito e tratamento médico comprovados. Prescrição inocorrente. Juros de mora contados da citação, portanto com exclusão daqueles contabilizados no demonstrativo apresentado na petição inicial. Majoração de honorários de advogado descabida, diante do valor irrisório da condenação. Procedência. Apelação da seguradora-ré parcialmente provida, desprovido o recurso adesivo da autora.
DPVAT. Interrupção do prazo prescricional previsto no Código Civil de 2002.
Apelação com Revisão nº 0197998-21.2010.8.26.0100.
Processo nº 583.00.2010.197998-6/000000-000.
RECURSO APELAÇÃO - SEGURO DE VEÍCULO
OBRIGATÓRIO - DPVAT COBRANÇA. 1. Pagamento administrativo parcial que constitui causa de interrupção
do prazo prescricional, que volta a fluir em sua totalidade. Precedentes desta Câmara Julgadora. 2. Aplicação do prazo prescricional previsto no Código Civil de 2002, diante do disposto em seu artigo 2028. 3. Lapso temporal superior à 03 ( três ) anos, transcorrido entre vigência do Código Civil e a propositura da demanda. Prescrição. Reconhecimento. Exegese do artigo 206, parágrafo 3o, inciso IX, do atual Código Civil. Extinção do processo
pelo advento da prescrição. Preliminar suscitada em contrarrazões acolhida. Recurso provido.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Prescrição: Se transcorrido mais de dez anos, vale o prazo de vinte anos previsto no Código Civil de 1916 e não os do art. 206 do Código de 2002
Prazo que voltou a fluir a partir da maioridade relativa da autora (artigo 198, inciso I, do Código Civil).
RECURSO APELAÇÃO - SEGURO DE VIDA
ACIDENTE DE VEÍCULOS - SEGURO OBRIGATÓRIO
( DPVAT ) DANOS PESSOAIS CAUSADOS POR
VEICULO AUTOMOTOR DE VIA TERRESTRE -
INDENIZAÇÃO Prescrição. Não configuração. Acidente
ocorrido em agosto de 1992. Prazo de 20 ( vinte ) anos,
previsto no artigo 177 do Código Civil de 1916, lei
vigente
à data dos fatos. Inaplicabilidade da prescrição trienal,
prevista no artigo 206, parágrafo 3º, inciso V, do atual
Código Civil, pois já transcorrido mais da metade do
tempo
estabelecido pela lei revogada.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
A transportadora rodoviária é responsável pelos danos causados à mercadoria
AÇÃO REGRESSIVA
INDENIZAÇÃO - CONTRATO DE TRANSPORTE MERCADORIAS AVARIADAS. INEXISTÊNCIA DE
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, DIANTE DO CUNHO SUCESSIVO DOS CONTRATOS DE TRANSPORTE
FIRMADOS PELA SEGURADA (AÉREO E RODOVIÁRIO) HIPÓTESE EM QUE A TRANSPORTADORA
RODOVIÁRIA RECEBEU A MERCADORIA SEM OPOSIÇÃO DE NENHUMA RESSALVA NO RESPECTIVO
CONHECIMENTO DE TRANSPORTE RESPONSABILIDADE OBJETIVA – NÃO COMPROVAÇÃO DE OCORRÊNCIA
DE NENHUMA DAS CAUSAS EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE. TRANSPORTADORA
RODOVIÁRIA QUE DEVE RESPONDER ISOLADAMENTE PELOS DANOS OCORRIDOS NAS
MERCADORIAS. MANTIDA A IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO COM RELAÇÃO À CORRÉ SDV NEDERLAND
BV AÇÃO DE REGRESSO JULGADA PARCIALMENTE PROCEDENTE - SENTENÇA EM PARTE REFORMADA
RECURSO EM PARTE PROVIDO. DENUNCIAÇÃO DA LIDE CONTRATO DE SEGURO. AVARIA DAS
MERCADORIAS DURANTE O TRANSPORTE PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO QUE SE INICIA, NO CASO
DE RESPONSABILIDADE CIVIL, DA DATA EM QUE O SEGURADO É CITADO PARA RESPONDER À
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO PROPOSTA PELO TERCEIRO PREJUDICADO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA ADEMAIS, NÃO HÁ QUE SE ADMITIR A PERDA AUTOMÁTICA DO DIREITO AO RECEBIMENTO
DO VALOR SEGURADO PELA AUSÊNCIA DE AVISO IMEDIATO DA SEGURADORA A RESPEITO DO
SINISTRO, SALVO QUANDO DEMONSTRADO QUE A DEMORA ACARRETOU A IMPOSSIBILIDADE DA
SEGURADORA MINORAR AS CONSEQUÊNCIAS DO EVENTO, O QUE NÃO OCORREU NO CASO DOS
AUTOS TODAVIA, RESPONSABILIDADE DA SEGURADORA CONDICIONADA À COLISÃO,
ABALROAMENTO, INCÊNDIO OU EXPLOSÃO DO VEÍCULO INOCORRÊNCIA DE TAIS EVENTOS
VALIDADE DA CLÁUSULA DE LIMITAÇÃO DOS RISCOS – AÇÃO SECUNDÁRIA JULGADA
IMPROCEDENTE.
A prescrição do mutuário do SFH: 10 anos no CC02 e 20 anos no CC16.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL SEGURO HABITACIONAL NO SFH A
competência é da Justiça Federal quando demonstrado nos autos que a apólice de seguro
é pública (ramo 66) Ausência de demonstração, competência da Justiça Estadual para
julgar a ação O prazo prescricional do mutuário do SFH não é ânuo, do segurado
contra o segurador, mas sim o da regra geral do Código Civil, 10 anos no CC02 e
20 anos no CC16 Seguradoque visa obter indenização securitária pela ocorrência
de invalidez permanente deve comprovar sua condição de inválido, o que não ocorreu
em via administrativa nem judicial Ausência de negativa administrativa do
seguro Inércia do autor em providenciar documentação necessária Apelo
parcialmente provido, apenas para reconhecer que não houve prescrição.
domingo, 16 de setembro de 2012
Réus e seguradora são condenados a pagar indenizações a vítima de acidente
Além de indenização por danos morais no valor de R$ 14 mil reais, a vítima receberá indenização por danos morais no valor de um salário mínimo até completar 65 anos
O juiz titular da 5ª Vara Vara Cível de Campo Grande, Geraldo de Almeida Santiago, julgou procedente o pedido de ação indenizatória ajuizada por F.O.B. contra L.T.Y e D.H.Y., condenando os réus e a seguradora Porto Seguro ao pagamento de uma pensão mensal no valor de um salário mínimo, a contar da data do acidente provocado pelos réus, até o dia em que o autor completar 65 anos de idade. Além disso, a vítima receberá o equivalente a R$ 14.000,00 de indenização por danos morais.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
DPVAT: O termo inicial para a pretensão à indenização, no caso de incapacidade, é aquele em que o beneficiário do seguro toma conhecimento desse fato
SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT). AÇÃO DE COBRANÇA. INVALIDEZ. PRESCRIÇÃO. PRAZO DE TRÊS ANOS, POR INCIDÊNCIA DO ARTIGO
206, § 3º, IX, DO CÓDIGO CIVIL. RECONHECIMENTO EM PRIMEIRO GRAU.
FALTA DE PRECISO ESCLARECIMENTO A RESPEITO DO TERMO INICIAL, QUE NO CASO É A DATA EM QUE O SEGURADO TOMOU CONHECIMENTO DA INCAPACIDADE. DILAÇÃO PROBATÓRIA INDISPENSÁVEL. JULGAMENTO
ANTECIPADO INADMISSÍVEL. SENTENÇA ANULADA DE OFÍCIO. RECURSO PREJUDICADO.
Seguro de Veículo. Veículo dirigido por outro que não o apontado na apólice. Substituição casual e lógica. Indenização devida.
Apelação nº 0039712-42.2009.8.26.0564
2
COMARCA: SÃO BERNARDO
DO CAMPO (9ª VC)
APTE: TOKIO MARINE
SEGURADORA S/A
APDA: JFN
JD 1º GRAU: RODRIGO
GORGA CAMPOS
VOTO Nº 6.958
AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO DE VEÍCULO. Apelação
tempestivamente interposta que deve serconhecida. Cláusula perfil que não
possui o alcance que aré pretende lhe dar, máxime em se considerando que deve ser
observado o equilíbrio da relação que se pactua. Contexto probatório que
evidencia que a substituição do motorista foi casual e lógica. Quilometragem
indicada na proposta consiste em mera estimativa sem vinculação efetiva. Autora
que deverá cuidar de apresentar a documentação do veículo livre e desembaraçada
de qualquer gravame para receber a indenização. Recurso parcialmente provido.
A responsabilidade do empregador, em caso de acidente de trânsito em que o motorista culpado é o empregado, é objetiva.
ART. 252 DO REGIMENTO
INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
25ª Câmara
25ª Câmara
Apelação Cível n°
9209457-41.2008.8.26.0000
Comarca: Campinas
Apelante: Tokio Marine Brasil
Seguradora S/A
Apelados: Viação Morumbi Ltda. e JBM
Voto n° 3.112
APELAÇÃO AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS. ACIDENTE DE VEÍCULO. PRESCRIÇÃO.
Não caracterização. Reconhecimento pela sentença de Primeiro Grau, que extinguiu
o feito, com julgamento do mérito (art. 269, inc. IV, CPC). Incidência do prazo
prescricional de três anos, que deve ser computado a partir do sinistro (Art.
206, § 3º,inc. V, do CC). Demanda proposta tempestivamente. Reforma da r.
sentença.
CAUSA MADURA. Aplicação das disposições do artigo 515, § 3º, do Código
de Processo Civil. A demonstração de culpa do corréu condutor do veículo de
Acidente de trânsito. Cessão dos direitos do segurado ao prestador de serviços. Lei nº 6.194/74. Abrangência do Seguro Obrigatório – DPVAT. Citação de voto proferido pelo Des. RUY COPPOLA.
Apelação nº
0009942-91.2010.8.26.0362 Voto Nº 17.232 2
APELANTE :
IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MOGI GUAÇU.
APELADA :
NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S/A.
COMARCA:
MOGI GUAÇU.
29ª CÂMARA
EMENTA: SEGURO OBRIGATÓRIO. COBRANÇA DE DIFERENÇAS. LEI
6.194/74. CESSÃO DE DIREITOS OUTORGADA PELO SEGURADO ÀS ENTIDADES HOSPITALARES.
AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE O ATENDIMENTO HOSPITALAR
REALIZADO, AS DESPESAS MÉDICAS DECORRENTES E O ACIDENTE COBERTO PELO DPVAT.
IMPRESTABILIDADE PROBATÓRIA DOS DOCUMENTOS UNILATERALMENTE PRODUZIDOS PELA AUTORA.
RECURSO IMPROVIDO.
Troca do veículo segurado no curso da apólice com pagamento das parcelas vinculadas ao prêmio anterior.
Apelação Cível c/
revisão nº 0049738-89.2010.8.26.0071 – Bauru
Apelante: Caixa
Seguradora S/A
Apelado: WTJ
TJSP 33ª Câmara de
Direito Privado
(Voto nº 17.684)
APELAÇÃO CÍVEL.
Contrato de seguro de veículo. Interposição contra sentença que julgou
improcedente o pedido formulado na ação condenatória, objetivando cobertura securitária.
Troca do veículo objeto do seguro no curso da vigência de cobertura securitária.
Existência de prova nos autos do endosso para outro veículo cujo prêmio do seguro
é menor do que aquele veículo originário. Parcelas pagas do prêmio anterior
maior que quitam o endosso pertinente ao prêmio subsequente menor. Telas dos
cadastros da seguradora que dão conta da inexistência de débitos por parte do
segurado. Sinistro (furto) do veículo segurado que impõe a cobertura contratada.
Sentença mantida. Apelação não provida.
sábado, 8 de setembro de 2012
Se o motorista estava embriagado, não é necessário o exame de dosagem alcoólica para que a seguradora recuse o pagamento de indenização
Apelação nº 9123536-17.2008.8.26.0000
- VOTO Nº 22.088 2/8
31ª Câmara de Direito
Privado
COMARCA : SÃO PAULO
APELANTE : CVGM
APELADA : PORTO
SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS
Juiz 1ª Inst. : Carlos Henrique Abrão
SEGURO DE VEÍCULO.
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. NEGATIVA DE PAGAMENTO EMBRIAGUEZ
DO CONDUTOR EVIDENCIADA PELO CONJUNTO PROBATÓRIO, SUFICIENTE PRONTUÁRIO DE
ATENDIMENTO ELABORADO PELO PRONTO-SOCORRO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS, PARA ONDE
FOI LEVADO O APELANTE APÓS O ACIDENTE -PRESCINDIBILIDADE DO EXAME DE DOSAGEM
ALCOÓLICA - AGRAVAMENTO DO RISCO. CARACTERIZAÇÃO. INDENIZAÇÃO INDEVIDA SENTENÇA
MANTIDA – RECURSO IMPROVIDO.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Omissão. Ocorrência. Necessária complementação do julgado. Parcelas do prêmio não adimplidas deverão ser descontadas do valor da indenização e salvado deverá ser transferido à seguradora.
Embargos de Declaração nº
9102794-34.2009.8.26.0000/50000 - 2
Comarca: São Paulo - 11a Vara Cível
Processo n.º: 131447/08
Embargante: Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A
Embargado: RVMO
VOTO N.º
19.060
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Omissão. Ocorrência. Necessária
complementação do julgado, a fim de determinar que eventuais parcelas do prêmio
não adimplidas deverão ser descontadas do valor da indenização por sinistro, e
que eventual salvado deverá ser transferido à seguradora. Embargos de declaração
acolhidos.
Contrato de seguro. sinistro. Perda total. Pagamento da indenização. Obrigação da segurada de entregar os documentos para transferência dos salvados.
31ª Câmara de Direito Privado
APELAÇÃO Nº 9163151-48.2007.8.26.0000
- VOTO Nº 371 2
VOTO Nº 371
APELANTE: BRESSAN SERVIÇOS AGRÍCOLAS E
TRANSPORTES LTDAEPP
APELADO: RODOBENS ADMINISTRADORA E
CORRETORA DE SEGUROSLTDA
COMARCA: PIRACICABA (5ª VARA CÍVEL)
JUIZ: MAURO ANTONINI
CONTRATO DE SEGURO.
SINISTRO. PERDA TOTAL. PAGAMENTO DA INDENIZAÇÃO. OBRIGAÇÃO DA SEGURADA DE
ENTREGAR OS DOCUMENTOS PARA TRANSFERÊNCIA DOS SALVADOS. TRANSAÇÃO. INEXISTÊNCIA
DE PROVA DE TER A RÉ CUMPRIDO AS OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS. RECURSO IMPROVIDO.
Inscrição indevida do nome do segurado, em virtude de a seguradora não ter baixado o registro do veículo junto ao DETRAN, gera indenização por danos morais
34ª CÂMARA
DE DIREITO PRIVADO
APELAÇÃO Nº
0074527-11.2009.8.26.0000
Comarca: SÃO PAULO – F. CENTRAL – 21ª VARA CÍVEL
Apelante: MARÍTIMA SEGUROS S.A.
Apelado: GA
VOTO Nº
18.452
Ação de indenização
por danos materiais e morais. Salvado alienado à seguradora quando do pagamento
da indenização decorrente de acidente de trânsito no qual houve a perda total
do veículo. Alienação do bem a terceiro como sucata, em leilão, sem a baixa do
registro junto ao DETRAN, em ofensa ao disposto no artigo 1º, da Lei n°. 8.722,
de 27.10.93. Inscrição do nome do autor na dívida ativa estadual e consequente
ajuizamento de execução fiscal, decorrente da continuidade do lançamento
tributário do IPVA. Responsabilidade da seguradora caracterizada. Danos morais
configurados. Indenização mantida, dadas as peculiaridades do caso vertente. Recurso
improvido.
Para que se tenha direito à indenização, no caso de acidente de veículos, não é necessário que o veículo segurado esteja em nome do contratante
VOTO Nº : 10.926
AGRV.Nº :
0055438-94.2012.8.26.0000
COMARCA : RIBEIRÃO
PIRES 3ª Vara Cível
AGTE. : SUL AMÉRICA
COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
AGDO. : FCN
Ação de cobrança. Seguro facultativo. Antecipação de
tutela determinando que a ré se responsabilize pela transferência dos salvados,
arcando com os respectivos custos desde o sinistro. Seguradora celebrou
contrato ciente que o segurado não era proprietário do veículo. Decisão mantida.
Recurso a que se nega provimento.
O boletim de ocorrência goza de presunção de veracidade e só pode ser abalado por melhor prova em sentido contrário.
Apelação nº 0256203-48.2007.8.26.0100
2
COMARCA : SÃO PAULO – 8ª VARA CÍVEL
MM. JUIZ : RICARDO FELICIO SCAFF
APELANTES : SHARK AUTOMOTIVE
DISTRIBUIDORA DE PEÇAS LTDA.
APELADO : PORTO SEGURO COMPANHIA DE
SEGUROS
GERAIS
V O T O Nº 15300
Acidente de trânsito Ação regressiva ajuizada pela seguradora
contra o causador do dano. Colisão entre veículos em rodovia. Veículo que, após
se deparar com cavaletes de sinalização, deriva para direita, colidindo com o
veículo segurado - Culpa do condutor do veículo da requerida e desembolso dos
valores pela seguradora comprovados. Ausência de comprovação de qualquer fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito alegado na inicial, nos termos do art.
333, II, do CPC. Sentença de procedência mantida. - Recurso não provido.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Ministro determina suspensão de processos que questionam normas sobre DPVAT
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4627, determinou a suspensão de todos os incidentes de inconstitucionalidade que tratem de duas normas sobre o seguro DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) em trâmite nos Tribunais de Justiça dos estados, até uma decisão definitiva do Plenário do Supremo sobre o tema.
A ADI 4627 foi ajuizada pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) contra duas Medidas Provisórias que, convertidas nas Leis 11.482/07 e 11.945/09, alteraram artigos da legislação que dispõe sobre o seguro DPVAT. O ministro destacou que “os dispositivos impugnados cuidam, em linhas gerais, do pagamento e reembolso do seguro DPVAT, especialmente quando os serviços hospitalares forem prestados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)”.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
DPVAT. Indenização por morte em acidente causado por veículo não identificado.
AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO OBRIGATÓRIO. IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO IRRELEVÂNCIA. LIMITAÇÃO DO VALOR DA INDENIZAÇÃO A 50% -
IMPOSSIBILIDADE - UTILIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO COMO CRITÉRIO DE FIXAÇÃO. POSSIBILIDADE - CORREÇÃO MONETÁRIA DESDE O EVENTO DANOSO CABIMENTO – HONORÁRIOSA DVOCATÍCIOS FIXADOS EM 15% SOBRE O VALOR
DA CONDENAÇÃO ADEQUAÇÃO – REDUÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO DESPROVIDO
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
O salário mínimo pode ser utilizado para o cálculo da indenização do seguro obrigatório (DPVAT), quando incidente a Lei 6.194/74. Súmula 405 do STJ. Correção Monetária. Incidência. Súmula 426 do STJ
PRESCRIÇÃO
A ação de cobrança de
seguro obrigatório prescreve em três anos, conforme Súmula 405 do STJ (se no
caso deva ser aplicada a regra do art. 206, § 3º, IX, do Código Civil de 2002.
EXTRATOS
“1. A Súmula nº 405/STJ expõe o entendimento que
o prazo prescricional para propositura da ação de cobrança relacionada ao seguro
obrigatório (DPVAT) é de três anos.
2. Em observância da regra de transição do art.
2.028 do novo Código Civil, se, em 11.1.2003, já houver passado mais de dez
anos, o prazo prescricional vintenário do art. 177 do Código Civil de 1916
continua a fluir até o seu término; porém, se naquela data, não houver
transcorrido tempo superior a dez anos, inicia-se a contagem da prescrição
trienal prevista no art. 206, § 3º, IX, do Código Civil de 2002.”
CORREÇÃO MONETÁRIA. Súmula 43 do STJ
EXTRATOS
“Súmula 43 do STJ, verbis: ‘Incide correção monetária sobre divida por
ato ilícito a partir da data do efetivo prejuízo’”
Qual a distinção entre seguro de responsabilidade civil e seguro de danos? Como se calcula o prazo prescricional?
SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT) PRESCRIÇÃOTRIENAL. ART. 206, §
3º, INCISO IX, DO CC. OCORRÊNCIA SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO
Apelação n.º 9083506-03.2009.8.26.0000
Apelante: NPS
Apeladas: Marítima Seguros S/A; Seguradora Líder dos Consórcios do
Seguro DPVAT
Comarca: São Paulo - 7ª Vara Cível (Autos n.º 208621/07)
Juiz prolator: Sang Duk Kim
VOTO Nº 14972
Inconformado com a
sentença que julgou extinta em razão do reconhecimento da prescrição a ação de
cobrança de seguro obrigatório por danos causados por veículos automotores de
vias terrestres (DPVAT), apela o autor pleiteando a procedência da demanda, aduzindo,
em síntese, que a regra a ser aplicada ao seguro em questão é a
do artigo 205 do CC,
por não se enquadrar na hipótese de responsabilidade civil.
O recurso foi
recebido e processado no duplo efeito,com contrarrazões.
sábado, 1 de setembro de 2012
Contrato “res inter alios acta, aliis neque nocet neque prodest”.
Apelação com Revisão nº 0128120.09.2010.8.26.0100
Comarca: FORO CENTRAL CÍVEL - 3ª VARA CÍVEL
Apelante: RR
Apelado: AZUL COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS
VOTO 15.583
Ementa: SEGURO DE VEÍCULO. COBRANÇA C/CINDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS E DANOS MORAIS. ACORDO REFERENTE AO VALOR DA PERDA TOTAL DO VEÍCULO FIRMADO ENTRE AS PARTES. HOMOLOGAÇÃO. RECURSO NESTA PARTE PREJUDICADO. DESPESAS COM LOCOMOÇÃO NÃO COMPROVADAS. PEDIDO DE REEMBOLSO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. IMPOSSIBLIDADE. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE DOS CONTRATOS. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DESCABIMENTO. RECURSO IMPROVIDO.
Se a seguradora se recusa pagar a indenização securitária não tem direito aos salvados
34ª Câmara de Direito Privado
Apelação nº 9119319-28.2008.8.26.0000
2
COMARCA DE
LIMEIRA 4ª Vara Cível
APELANTE: JMSC
APELADA: MARÍTIMA SEGUROS S/A
V O T O Nº
19619
Seguro. Ilegitimidade ativa do autor declarada por ter
alienado o veículo sinistrado. Inadmissibilidade. Seguradora que já havia
manifestado recusa em pagar a indenização securitária, portanto sem direito
algum a salvados. Indenização que, se procedente a demanda, corresponderá ao
capital contratado menos o montante obtido com a alienação do veículo. Processo
que ainda necessita de prova oral, para prova, que cabe à seguradora ré, da
alegada embriaguez do filho do autor,na qual se baseou para negar a cobertura
securitária (CPC, 333, II). Sentença anulada. Apelo provido para esse fim.
Acidente de veículos: Boletim de ocorrência não goza de presunção de veracidade, pois as declarações são unilaterais
34ª CÂMARA
DE DIREITO PRIVADO
APELAÇÃO Nº
9103045-52.2009.8.26.0000
Comarca: SÃO PAULO – F. R DE SANTANA – 8ª V. CÍVEL
Apelante: UNIBANCO AIG SEGUROS S/A
Apelada: LOR
VOTO Nº
18.716
Ação regressiva
ajuizada por seguradora, em que se pleiteia a diferença entre a quantia paga ao
segurado e a recebida pela venda do salvado. Ausência de prova dos fatos constitutivos
de seu direito, nos termos do que determina o art. 333, I, do CPC. Boletim de ocorrência
imprestável como meio de prova, eis que baseado nas declarações da então condutora
do veículo segurado. Recurso improvido.
Tribunal condena motorista culpado pela morte de motociclista em 150 salários-mínimos para cada um dos três autores
Seção de
Direito Privado 36ª Câmara
Apelação nº 0000495-69.2009.8.26.0118
(AcR)
Vara Única da Comarca de Cananéia
Apelantes JSY e outros
Tókio Marine Seguradora S/A
Apelados os mesmos
IM e outros
Voto nº 20.921
Acidente de veículos. Ação de indenização movida por
viúva e filhos de motociclista falecido. Denunciação da lide à seguradora.
Procedência de ambas na origem. Apelo dos autores e da denunciada. Culpa e
responsabilidade dos réus pelo evento danoso que decorre das provas. Invasão da
contramão. Delimitação das responsabilidades solidárias entre os corréus até o
limite da apólice da seguradora bem fixadas na origem. Possibilidade de
condenação direta da denunciada. DPVAT não dedutível. Dano moral. Indenização
elevada de 200 salários mínimos para os três autores, globalmente, para 150
salários-mínimos para cada um. Honorários advocatícios da lide secundária indevidos.
Apelos parcialmente providos.
Embargos de declaração seguro facultativo de automóvel ação de cobrança coisas.
Embargos de Declaração n°
0128060-07.2008.8.26.0100/50000
33ª CÂMARA
EMBARGANTE: BRADESCO
SEGUROS E PREVIDÊNCIA
EMBARGADO: FF
ORIGEM: 13ª
VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL
VOTO Nº: 13.891
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO SEGURO FACULTATIVO DE AUTOMÓVEL AÇÃO DE COBRANÇA
COISAS. Contratação de seguro de veículo objeto de roubo com perda total do bem
em razão do fato. Direito do segurado ao recebimento de indenização que deverá
corresponder ao montante do valor indicado pelo autor, na ausência de impugnação
eficaz e de acordo com o contrato firmado. Recurso provido para esse fim. Procedência
reconhecida. Alegação de que o Acórdão proferido pela Turma Julgadora apresenta
omissão no que diz respeito a obrigação contratual de entregar documentação
pertinente para que seja feito o pagamento da indenização cabível. Omissão reconhecida
e declarada para que haja integralização do julgado. Embargos acolhidos.
Na indenização por acidente de trânsito, para se ressarcir do despendido com remoção e guarda do veículo sinistrado e locação de um segundo veículo há a necessidade da demonstração da necessidade e da comprovação da despesa
30ª Câmara
de Direito Privado
VOTO 17.208 2
Apelação com
Revisão nº 0011612-49.2010.8.26.0562
Comarca:
Santos
Juízo de
Origem: 6ª. Vara Cível
Ação Civil
nº 562.01.2010.011612-0/000000-000
Apelante: VEER
Apelado:
Allianz Seguros S/A
Interessado:
IVDGM
EMENTA: Veículo
automotor. Acidente de trânsito. Ação de reparação por danos morais e
materiais. Sentença de parcial procedência. Manutenção do julgado. Necessidade.
Recurso do autor apenas quanto aos danos morais e emergentes. Inexistência de
prova das despesas com remoção e guarda do veículo sinistrado (salvado) -
Reembolso dos valores despendidos com a locação de outro veículo. Impossibilidade
- Ausência de demonstração da necessidade dessa providência. Valor exorbitante.
Presença de indícios de abuso. Inteligência do art. 333, I, do CPC – Sentença
ratificada com base no artigo 252, do Regimento Interno deste Tribunal de
Justiça. - Apelo do autor desprovido.
domingo, 26 de agosto de 2012
RESPONSABILIDADE CIVIL. SEGURADORA. TRANSMISSÃO DO DIREITO À INDENIZAÇÃO A TERCEIRO. RESPONSABILIDADE DA SEGURADORA PERANTE O NOVO ADQUIRENTE.
Apelação nº
0001173-53.2001.8.26.0510 Voto Nº 17.266 2
APELANTE :
MARÍTIMA SEGUROS S/A.
APELADOS : LBF
(ESPÓLIO);
BRADESCO
AUTO/RE COMPANHIA DE SEGUROS (BRADESCO SEGUROS S/A).
COMARCA :
RIO CLARO.
29ª CÂMARA
EMENTA: RESPONSABILIDADE CIVIL. SEGURADORA. AÇÃO
REGRESSIVA CONTRA O CAUSADOR DO DANO. EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE NÃO
COMPROVADA. LITISDENUNCIAÇÃO. TRANSMISSÃO DO DIREITO À INDENIZAÇÃO A TERCEIRO. AUSÊNCIA
DE MÁ-FÉ DO ANTERIOR E DO ATUAL PROPRIETÁRIO DO VEÍCULO. INEXISTÊNCIA DE OFENSA
AOS TERMOS DO CONTRATO. RESPONSABILIDADE DA SEGURADORA PERANTE O NOVO ADQUIRENTE.
PROCEDÊNCIA DA AÇÃO (APLICAÇÃO DO ART. 252 DO REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA). RECURSO IMPROVIDO.
sábado, 25 de agosto de 2012
A mudança de endereço não comunicada não é motivo para que a seguradora deixe de arcar com a indenização contratada
25ª Câmara
Apelação nº
9077696-81.2008.8.26.0000
Comarca: São Paulo Foro Regional de
Pinheiros
Apelante: IGP
Apelada: Sul América Companhia
Nacional de Seguros S/A
Voto nº 3.759
APELAÇÃO AÇÃO DE
COBRANÇA ROUBO DO VEÍCULO SEGURADO. PEDIDO DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. Negativa
da seguradora em indenizar diante da incoerência dos dados da segurada, apurado
em regulação de sinistro. Impossibilidade. Seguro sobre a coisa. Ausência de
agravamento do risco decorrente de eventual alteração de endereço. Inexistência
de comprovação das alegações de violações contratuais. Dever da seguradora de arcar
com a indenização contratada. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ: Descabimento.
Nãovislumbradas nenhuma das hipóteses do artigo17 do CPC. Litigância de má-fé
afastada. Parcial provimento.
Da desnecessidade do boletim de ocorrência para o requerimento de indenização securitária e da possibilidade da cobrança do seguro obrigatório (DPVAT) de qualquer seguradora
APELAÇÃO CÍVEL Nº
0030077-33.2010.8.26.0554
APELANTE : SEGURADORA LÍDER DOS
CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A
APELADO : EB
COMARCA : SANTO ANDRÉ
V O T O Nº 16.813
Ementa: Acidente de trânsito - ação de cobrança de
indenização referente a seguro obrigatório de veículo (DPVAT) – sentença de
parcial procedência - apelação da ré - não há falar-se em ausência de prova do
nexo de causalidade, porquanto o Boletim de Ocorrência não é documento
indispensável à propositura da ação e, in casu, aquele fora comprovado pelo
laudo de exame necroscópico - inaplicável à espécie é a Lei nº 11.482/07 porque
o sinistro ocorreu em 1988 - o artigo 3º da Lei 6.194/74 não foi revogado pelas
Leis 6.205/75 e 6.423/77 - o art. 7º, IV, da CF não impede a consideração do
valor do salário mínimo para o pagamento da indenização, na hipótese, e nem
mesmo a Resolução CNSP nº 1/75, que ela não é lei e, por conseguinte, não tem
força para vergar a lei - a indenização do seguro obrigatório (DPVAT) pode ser
cobrada de qualquer seguradora que opere no complexo, mesmo antes da vigência
da Lei n. 8.441/92, independentemente da identificação dos veículos envolvidos
na colisão ou do efetivo pagamento dos prêmios - se o pedido foi acolhido pela
metade, resta claro, claríssimo, que a sucumbência foi recíproca e que os seus
ônus deveriam ter sido distribuídos naquela medida recurso parcialmente
provido.
A indenização por pessoa vitimada por veículo não identificado, com seguradora não identificada, seguro não realizado ou vencido, será paga nos mesmos valores, condições e prazos conforme a Lei nº 6.194/74
Voto nº 16.828
APELAÇÃO CÍVEL Nº
0159797-57.2010.8.26.0100
APELADAS : APLB; FEDERAL DE SEGUROS
S/A
COMARCA : SÃO PAULO
V O T O Nº 16.828
Ementa: Acidente de trânsito - ação de cobrança de
diferença de indenização referente a seguro obrigatório de veículo (DPVAT) -
sentença de parcial procedência - apelação da autora e da seguradora excluída
da lide incognoscível é o apelo da seguradora que foi excluída da lide, por
faltar-lhe legitimidade e interesse para recorrer nesta sede não se dá à autora
o que ela na inicial não pediu - se o consórcio das seguradoras deve pagar a
indenização mesmo tendo ocorrido o acidente previamente à modificação da Lei
6.194/74 pela Lei 8.441/92, então ela deve ser paga integralmente, e não pela metade,
independentemente de estar ou não segurado e identificado o veículo recurso da
autora provido em parte. Recurso da seguradora excluída da lide não conhecido.
A indenização relativa ao seguro obrigatório DPVAT "será paga com base no valor da época da liquidação do sinistro", por força da Lei nº 8.441 de 13.07.1992
Voto nº 16.814
APELAÇÃO CÍVEL Nº
0496897-79.2010.8.26.0000
APELANTES/APELADOS : SEGURADORA LÍDER
DOS
CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A; FSP
COMARCA : SÃO PAULO
V O T O Nº 16.814
Ementa: Acidente de trânsito - ação de
cobrança de indenização referente a seguro obrigatório de veículo (DPVAT) –
sentença de procedência - apelação de ambas as partes se o consórcio das
seguradoras deve pagar a indenização mesmo tendo ocorrido o acidente
previamente à modificação da Lei 6.194/74 pela Lei 8.441/92, então ela deve ser
paga integralmente, e não pela metade, independentemente de estar ou não
segurado e identificado o veículo destinando-se a correção monetária a evitar a
corrosão do valor da moeda, assim que nesta se converte a indenização referente
a seguro obrigatório (DPVAT), aquela passa a incidir para o seu destino não
trair - se os juros de mora são devidos a partir da citação e esta se deu em
julho/2009, já sob a égide do CC/2002, aqueles devem ser contados à taxa mensal
de 1% nesse prevista - ocorrido o acidente em 28.07.1991, a indenização se
apura com base no salário mínimo da época do sinistro, pois o § 1º do art. 5º
da Lei nº 6.194/1974 somente passou a determinar que a indenização relativa ao
seguro obrigatório DPVAT "será paga com base no valor da época da
liquidação do sinistro", por força da Lei nº 8.441 de 13.07.1992,
posterior àquele – recursos improvidos.
DPVAT: No caso de acidente, com evento morte, a indenização é devida no valor de R$ 13.500,00, e não mais no equivalente a 40 salários mínimos.
Voto nº 16.853
APELAÇÃO CÍVEL Nº
0005478-46.2008.8.26.0248
APELANTE : MARÍTIMA SEGUROS S/A
APELADOS : ARN E OUTRA
COMARCA : INDAIATUBA
V O T O Nº 16.853
Ementa:
Acidente de trânsito - ação de cobrança de diferença de indenização referente a
seguro obrigatório (DPVAT - sentença de procedência - apelação da ré em se
tratando de acidente ocorrido depois (14.05.2007) da vigência da MP nº
340/29.12.2006 convertida na Lei n° 11.482/31.05.2007, a indenização, no caso
de morte, é devida no valor de R$ 13.500,00, e não mais no equivalente a 40
salários mínimos, como estabelecia o art. 3º, “a”, da Lei 6.194/74. Como já
receberam os apelados a indenização naquele montante, não se sustenta a
sentença guerreada - recurso provido.
DPVAT: O valor da indenização é aquele previsto em lei e não pode ser alterado por resolução do CNSP ou da SUSEP, em respeito à hierarquia normativa
Voto nº 16.855
APELAÇÃO CÍVEL Nº
0005250-52.2010.8.26.0361
APELANTE : SEGURADORA LÍDER DOS
CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A
APELADO : ABB
COMARCA : MOGI DAS CRUZES
V O T O Nº 16.855
Ementa: acidente de trânsito - ação de cobrança de diferença
de indenização referente a seguro obrigatório (DPVAT) – sentença de procedência
- apelação da ré - não há falar-se que a condenação deve ser limitada ao
quinhão do apelado, vez que a sentença guerreada já ditou aquela com essa
limitação - o valor da indenização é aquele previsto em lei e não pode ser
alterado por resolução do CNSP ou da SUSEP, em respeito à hierarquia normativa
- o artigo 3º da Lei 6.194/74 não foi revogado pelas Leis 6.205/75 e 6.423/77 -
o art. 7º, IV, da CF não impede a consideração do valor do salário mínimo para
o pagamento da indenização, na hipótese - a correção monetária é in casu devida não do ajuizamento da
ação, mas da data que deveria ter a seguradora pagado o valor integral da
indenização e não o fez - no que toca aos juros de mora a sentença guerreada
mandou contá-los à razão de 1% ao mês, porque devidos tão somente desde a data
da citação, que se deu em maio de 2010, já sob a égide do novo Código Civil -
recurso desprovido.
DPVAT: Cabe ao autor a escolha de quem deve figurar no pólo passivo do processo. A proporcionalidade do seguro obedece a Súm. 474 do STJ e o Art. 3º da Lei nº 6.194/74.
Apelação nº 0039577-91.2009.8.26.0576
APELAÇÃO CÍVEL Nº
0039577-91.2009.8.26.0576
APELANTES/APELADOS: ASM; PORTOSEGURO
DE SEGUROS GERAIS
COMARCA : SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
V O T O Nº 16.887
Ementa: Acidente de trânsito - ação de cobrança de
indenização relativa a seguro obrigatório (DPVAT) - sentença de procedência -
apelação de ambas as partes inadmissível é asubstituição processual da ré pela
Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT, pois cabe unicamente ao autor realizar
a escolha de quem deve figurar no polo passivo do processo, até porque qualquer
seguradora que integra o consórcio respectivo tem legitimidade passiva para a
ação de cobrança do valor do seguro obrigatório de veículo (DPVAT) - de
nulidade por cerceio de defesa não padece a sentença guerreada, porquanto,
sendo a prova pericial médica a única apropriada para constatar o grau de
invalidez da autora, desnecessária era a tanto a produção de outras - tendo o
peritomédico constatado invalidez parcial e permanente que graduou, por intensa
sua repercussão no patrimônio físico da autora, em 75%, o pagamento do seguro
DPVAT deve, por igual, observar a respectiva proporcionalidade, nos termos da
Súmula nº 474 do C. STJ - a verba honorária não merece ser engrandecida, se a
demanda pela grandeza não primou e a autora ainda foi em menor parte vencida -
o perito deve receber seus honorários, que foram fixados sem qualquer
impugnação pelas partes, da ré, mor vencida na demanda, e não do Estado, o que
somente seria possível se mor vencida tivesse sido a autora beneficiáriada
gratuidade de Justiça - recursos improvidos.
Interesse de agir e o acesso ao Judiciário. É possível pleitear a indenização relativa ao seguro obrigatório (DPVAT) sem que seja preciso comprovar requerimento anterior junto ao Poder Executivo.
APELAÇÃO CÍVEL Nº
0210304-44.2009.8.26.0007
APELANTES/APELADOS : MVP; JVM ;
GENERALLI DO BRASIL COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
COMARCA : SÃO PAULO
V O T O Nº 16.803
Ementa: Acidente de trânsito - ação de cobrança de
indenização relativa a seguro obrigatório (DPVAT) - sentença de procedência
apelação de ambas as partes o interesse de agir dos autores deveras existe
independentemente de eventual requerimento de pagamento administrativo: ao enunciar
a Constituição Federal, como garantia fundamental, que a lei não excluirá da
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito (art. 5º, XXXV), está
ela a instituir o princípio constitucional do direito de ação sem qualquer
condição, isso valendo dizer que não pode a lei infraconstitucional, nem seu
aplicador, condicionar o direito de acesso ao Poder Judiciário ao esgotamento
da via administrativa, como ocorria no sistema revogado (CF/1967 153 § 4º) -
não há falar-se em ilegitimidade ativa ad causam, se suscitada com base em
falta de prova (qualidade de serem os autores os únicos beneficiários da
indenização perseguida, à vista da possibilidade de viver a vítima, falecida
solteira, em união estável da qual poderia ter resultado prole) verdadeiramente
impossível de ser produzida - inaplicável à espécie é a Lei nº 11.482/07 porque
o sinistro ocorreu em 1992, e "Em se tratando de acidente ocorrido antes
da vigência da Lei n° 11.482/2007, o pagamento do seguro obrigatório deve
corresponder ao equivalente a quarenta salários mínimos, a teor do disposto no
art. 3º da Lei n° 6.194/74" - o art. 7º, IV, da CF não impede a
consideração do
valor do salário mínimo para o pagamento da indenização,
na hipótese - não há falar-se em ausência de prova do nexo
de causalidade, porquanto o Boletim de Ocorrência não é
documento indispensável à propositura da ação e, in casu, aquele foi comprovado
pelo laudo de exame necroscópico que atestou a morte por atropelamento - se o
consórcio das seguradoras deve pagar a indenização mesmo tendo ocorrido o
acidente previamente à modificação da Lei 6.194/74 pela Lei 8.441/92, então ela
deve ser paga integralmente, e não pela metade, independentemente de estar ou
não segurado e identificado o veículo - não se há de considerar, no cálculo da
indenização devida, o valor do salário mínimo da época da liquidação do
sinistro, pois o § 1º do art. 5º da Lei nº 6.194/1974 somente passou a
determinar que a indenização relativa ao seguro obrigatório DPVAT “será paga
com base no valor da época da liquidação do sinistro”, por força da Lei nº
8.441/13.07.1992, posterior ao acidente ocorrido em fevereiro de 1992 indevida
é a incidência da correção monetária a partir da data da publicação da
sentença, se destinada à preservação do valor do quantum indenizatório que tal
marco frustraria - recursos improvidos.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Se o motorista foi substituído por terceiro, não indicado no perfil, é cabível a indenização pela seguradora, se não comprovada a má-fé contratual
Apelação nº 0039712-42.2009.8.26.0564
2
COMARCA: SÃO BERNARDO
DO CAMPO (9ª VC)
APTE: TOKIO MARINE
SEGURADORA S/A
APDA: JFN
JD 1º GRAU: RODRIGO
GORGA CAMPOS
VOTO Nº 6.958
AÇÃO DE
COBRANÇA. SEGURO DE VEÍCULO.
Apelação
tempestivamente interposta que deve ser conhecida. Cláusula perfil que não
possui o alcance que a ré pretende lhe dar, máxime em se considerando que deve ser
observado o equilíbrio da relação que se pactua. Contexto probatório que
evidencia que a substituição do motorista foi casual e lógica. Quilometragem
indicada na proposta consiste em mera estimativa sem vinculação efetiva. Autora
que deverá cuidar de apresentar a documentação do veículo livre e desembaraçada
de qualquer gravame para receber a indenização. Recurso parcialmente provido.
Não é devida indenização pela seguradora se no acidente de veículos o motorista estava embriagado
Apelação nº 9123536-17.2008.8.26.0000
- VOTO Nº 22.088 2/8
31ª Câmara de Direito
Privado
COMARCA : SÃO PAULO
APELANTE : CVGM
APELADA : PORTO
SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS
Juiz 1ª Inst. : Carlos Henrique Abrão
SEGURO DE VEÍCULO
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS NEGATIVA DE PAGAMENTO EMBRIAGUEZ
DO CONDUTOR EVIDENCIADA PELO CONJUNTO PROBATÓRIO, SUFICIENTE PRONTUÁRIO DE
ATENDIMENTO ELABORADO PELO PRONTO-SOCORRO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS, PARA ONDE
FOI LEVADO O APELANTE APÓS O ACIDENTE - PRESCINDIBILIDADE DO EXAME DE DOSAGEM
ALCOÓLICA - AGRAVAMENTO DO RISCO CARACTERIZAÇÃO INDENIZAÇÃO INDEVIDA SENTENÇA
MANTIDA – RECURSO IMPROVIDO.
Decisão deve determinar à seguradora a transferência da titularidade dos salvados em acidente de veículos
31ª CÂMARA
Embargos de
Declaração Nº 0015219-91.2011.8.26.0576/50000
Embargante :
COMPANHIA
DE SEGUROS MINAS BRASIL
Embargado : APC
Comarca : São José do Rio Preto
5ª Vara Cível
V O T O Nº
20.471
EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO EXISTÊNCIA DE OMISSÃO NA R. DECISÃO COLEGIADA NO QUE TANGE À TRANSFERÊNCIA
DOS SALVADOS E RESPECTIVA DOCUMENTAÇÃO DO VEÍCULO À SEGURADORA RECONHECIMENTO -
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS.
Parcelas do prêmio não adimplidas devem ser descontadas do valor da indenização pelo sinistro, e salvado deve ser transferido à seguradora.
Embargos de Declaração nº
9102794-34.2009.8.26.0000/50000 - 2
Comarca: São Paulo - 11a Vara Cível
Processo n.º: 131447/08
Embargante: Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A
Embargado: RVMO
VOTO N.º
19.060
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Omissão. Ocorrência. Necessária
complementação do julgado, a fim de determinar que eventuais parcelas do prêmio
não adimplidas deverão ser descontadas do valor da indenização por sinistro, e
que eventual salvado deverá ser transferido à seguradora. Embargos de
declaração acolhidos.
Transferência dos documentos no caso de perda total é obrigação da seguradora.
31ª Câmara de Direito Privado
APELAÇÃO Nº 9163151-48.2007.8.26.0000
- VOTO Nº 371 2
VOTO Nº 371
APELANTE: BRESSAN SERVIÇOS AGRÍCOLAS E
TRANSPORTES LTDA EPP
APELADO: RODOBENS ADMINISTRADORA E
CORRETORA DE SEGUROS LTDA
COMARCA: PIRACICABA (5ª VARA CÍVEL)
JUIZ: MAURO ANTONINI
CONTRATO DE SEGURO.
SINISTRO. PERDA TOTAL. PAGAMENTO DA INDENIZAÇÃO. OBRIGAÇÃO DA SEGURADA DE
ENTREGAR OS DOCUMENTOS PARA TRANSFERÊNCIA DOS SALVADOS. TRANSAÇÃO. INEXISTÊNCIA
DE PROVA DE TER A RÉ CUMPRIDO AS OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS. RECURSO IMPROVIDO.
Alienação de salvados de acidente de veículo sem a baixa do registro junto ao DETRAN
34ª CÂMARA DE DIREITO
PRIVADO
APELAÇÃO Nº
0074527-11.2009.8.26.0000
Comarca: SÃO PAULO – F. CENTRAL –
21ª VARA CÍVEL
Apelante: MARÍTIMA SEGUROS S.A.
Apelado: GA
VOTO Nº 18.452
Ação de indenização
por danos materiais e morais. Salvado alienado à seguradora quando do pagamento
da indenização decorrente de acidente de trânsito no qual houve a perda total
do veículo. Alienação do bem a terceiro como sucata, em leilão, sem abaixa do
registro junto ao DETRAN, em ofensa ao disposto no artigo 1º, da Lei n°. 8.722,
de 27.10.93. Inscrição do nome do autor na dívida ativa estadual e consequente
ajuizamento de execução fiscal, decorrente da continuidade do lançamento
tributário do IPVA. Responsabilidade da seguradora caracterizada. Danos morais
configurados. Indenização mantida, dadas as peculiaridades do caso vertente. Recurso
improvido.
Seguradora é obrigada a arcar com indenização, ainda que o contratante não seja o proprietário do veículo
VOTO Nº : 10.926
AGRV.Nº :
0055438-94.2012.8.26.0000
COMARCA : RIBEIRÃO
PIRES 3ª Vara Cível
AGTE. : SUL AMÉRICA
COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
AGDO. : FCN
Ação de cobrança Seguro facultativo Antecipação de tutela
determinando que a ré se responsabilize pela transferência dos salvados,
arcando com os respectivos custos desde o sinistro. Seguradora celebrou
contrato ciente que o segurado não era proprietário do veículo. Decisão mantida.
Recurso a que se nega provimento.
Trata-se de agravo tirado contra
decisão que, em ação de cobrança c.c. indenização, deferiu parcialmente a antecipação
da tutela, determinando a transferência do veículo salvado, arcando a
seguradora com os respectivos custos desde o sinistro.
Sustenta, em síntese, a agravante: a) a
negativa do pagamento da indenização está de acordo com a legislação e o manual
do segurado, porque após a comunicação do sinistro constatou-se que o veículo é
de propriedade de CFTD e não houve contratação de segundo condutor; b) omissão quanto à titularidade do
veículo no momento da
contratação; c) as cláusulas
restritivas foram redigidas de maneira
objetivas, claras e as restritivas
estão em destaques.
Comprovada a culpa do condutor, tem a seguradora o direito à ação de regresso
Apelação nº 0256203-48.2007.8.26.0100
2
COMARCA : SÃO PAULO – 8ª VARA CÍVEL
MM. JUIZ : RICARDO FELICIO SCAFF
APELANTES : SHARK AUTOMOTIVE
DISTRIBUIDORA DE PEÇAS
LTDA.
APELADO : PORTO SEGURO COMPANHIA DE
SEGUROS
GERAIS
V O T O Nº 15300
Acidente de trânsito. Ação regressiva ajuizada pela seguradora
contra o causador do dano. Colisão entre veículos em rodovia. Veículo que, após
se deparar com cavaletes de sinalização, deriva para direita, colidindo como
veículo segurado. Culpa do condutor do veículo da requerida e desembolso dos
valores pela seguradora comprovados. Ausência de comprovação de qualquer fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito alegado na inicial, nos termos do art.
333, II, do CPC. Sentença de procedência mantida. Recurso não provido.
A venda de veículo sinistrado não retira do ex-proprietário o direito a pleitear indenização em face da seguradora
34ª Câmara de Direito Privado
Apelação nº 9119319-28.2008.8.26.0000
2
COMARCA DE
LIMEIRA 4ª Vara Cível
APELANTE: JMSC
APELADA: MARÍTIMA SEGUROS S/A
V O T O Nº
19619
Seguro. Ilegitimidade ativa do autor declarada por ter
alienado o veículo sinistrado. Inadmissibilidade. Seguradora que já havia
manifestado recusa em pagar a indenização securitária, portanto sem direito
algum a salvados. Indenização que, se procedente a demanda, corresponderá ao
capital contratado menos o montante obtido com a alienação do veículo. Processo
que ainda necessita de prova oral, para prova, que cabe à seguradora ré, da
alegada embriaguez do filho do autor, na qual se baseou para negar a cobertura
securitária. (CPC, 333, II). Sentença anulada. Apelo provido para esse fim.
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